COMO IMPULSIONAR OU FORTIFICAR O SISTEMA IMUNOLÓGICO COM AMOR

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Por: Marize Wendland | Data: 24/07/2020 18:15


       COMO IMPULSIONAR OU FORTIFICAR O SISTEMA IMUNOLÓGICO COM AMOR

"Menos esforço é gasto quando nossas                                                                                                                                                                                                                           ações são motivadas pelo amor, porque

a natureza é mantida unida pela energia

do amor - Deepak Chopra

 

Inicialmente, uma explanação rápida do sistema imunológico, também chamado de sistema imune. Ele garante proteção ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem negativamente nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células e órgãos que funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de proteção. 

Anter de vermos o funcionamento do sistema imunológico, vamos entender o papel do sistema nervoso autônomo (que significa "automático “), ele regula automaticamente a fisiologia do corpo, mobilizando vários sinais químicos e elétricos para diferentes partes do corpo. Todas essas funções biológicas que criam equilíbrio interno e homeostase ocorrem nos “bastidores” da consciência. Porém, essas ações biológicas não são reguladas por uma mente consciente, segundo Dr.Joe Dispenza. Para ele, há uma mente subconsciente (a mente abaixo da mente consciente) que está comandando o programa. A multiplicidade de funções relacionadas à saúde - secreção hormonal, níveis de açúcar no sangue, temperatura corporal, digestão, função imunológica etc. - todas ficam sob o controle do sistema nervoso autônomo.

 Dentro do sistema nervoso autônomo, existem dois ramos distintos projetados para proteger o corpo - o sistema nervoso simpático e o parassimpático. O sistema simpático prepara o organismo para situações de estresse ou de emergência: lutar ou fugir. Já o sistema parassimpático conserva e restaura.

Quando uma condição potencialmente perigosa surge em nosso mundo externo, o sistema nervoso simpático nos ajuda a lidar com essas ameaças (percebemos e / ou interpretamos através de nossos sentidos), mobilizando enormes quantidades de energia para correr, lutar ou ocultar ameaça ou perigo iminente.

Podemos pensar no sistema nervoso simpático como o pedal do acelerador, projetado para acelerar. Esse tipo de mobilização de energia faz com que o corpo saia do equilíbrio normal para lidar com a ameaça. O organismo usa essa adaptação de sobrevivência a curto prazo, mas, se permanecermos nesse estado elevado de energia, colocamos o corpo sob estresse e coação e, com o tempo, isso pode criar doenças. Se vivemos em um modo de emergência constante e mobilizamos toda a nossa energia e recursos para o mundo exterior, o mundo interior de nossos corpos será comprometido.

Se o sistema nervoso simpático é o pedal do acelerador, o parassimpático funcionará como o freio. Quando nos sentimos seguros no ambiente, a resposta parassimpática nos ajuda a desacelerar e relaxar, para que possamos usar energia em nosso ambiente interno para metabolizar, assimilar, digerir, excretar, reproduzir... Em outras palavras, o sistema nervoso parassimpático desempenha funções metabólicas que permitem crescimento e reparo no ambiente interno do corpo. Enquanto a resposta simpática lida com ameaças externas, a resposta parassimpática lida com micróbios, vírus, fungos, e outros fatores dentro do ambiente interno do corpo. Um dos sistemas mais importante nesse processo é o sistema imunológico.

Se mobilizarmos todos os recursos do nosso corpo para uma emergência no mundo exterior, consequentemente faltará  energia no nosso mundo interior não só para produzir glóbulos brancos (leucócitos) - responsáveis pelas principais ações de defesa do organismo, projetados para combater infecções e outros doenças – mas, também, para permitir que funcionem corretamente.

Se o corpo está em estado de emergência constante, o sistema imunológico, o sistema digestivo e o sistema cardiovascular diminuem porque a energia necessária para manter sua eficácia ideal está sendo dispersa para outras partes do corpo. Ele está essencialmente conservando energia, o que faz com que as células imunológicas tenham menos resposta. Essa redistribuição de energia também altera o fluxo sanguíneo do cérebro e do coração.

À medida que o fluxo sanguíneo se contrai, a energia deixa o coração e o cérebro para atender ao centro adrenal (glândulas adrenais ou supra renais, localizadas na parte superior de cada rim que liberam hormônios, entre eles os que respondem ao estresse). Se uma pessoa está em alerta máxima o tempo todo, “ela se encontra mais em sua natureza animal do que em sua natureza divina”, afirma Dr. Joe Dispenza.

O sistema de proteção interna do corpo, o sistema imunológico, possui glóbulos brancos específicos chamados células T, ou células T auxiliares. Essas são as forças especiais de elite do sistema imunológico e cada célula T está armada com receptores. As células T parecem uma esfera e seus receptores parecem minúsculas trombetas projetando-se para fora.

Quando um inimigo estrangeiro é detectado - seja bactérias, vírus, fungos... - as células T atacam os invasores. Eles fazem isso usando seus receptores para se conectar com as bactérias ou vírus e liberam imunoglobulinas (anticorpos), que enfraquecem e eliminam a entidade estranha.

Isto quer dizer  que, quanto mais forte o sistema imunológico e mais energia você tiver, mais essas células T serão ativadas para atacar vírus ou agentes estrangeiros - antes que o vírus ou a bactéria tenha a chance de usar seus receptores para atacar a célula T. Então, dentro do seu corpo, minibatalhas estão sendo travadas o tempo todo

Segundo Dr. Joe Dispenza, pesquisa, feita por ele, demonstra que, depois de apenas quatro dias abrindo seu coração, ou seja, ativando seu quarto centro de energia, ativa-se emoções elevadas centradas no coração. Segundo ele, algo extraordinário acontece: o corpo começa a liberar naturalmente um anticorpo produzido a partir de suas células imunes (glóbulos brancos) chamada imunoglobulina A (IgA). Dr. Joe Dispenza pôde testemunhar e medir cientificamente como, em menos de uma semana, pode-se fortalecer o sistema imunológico - sem o uso de qualquer substância exógena - em até 50%.

Imagine isso: uma das melhores defesas naturais de seu corpo contra bactérias e vírus é sentir emoções elevadas, como amor, gratidão, apreciação, alegria de viver, conexão, compaixão...

Se nosso corpo começar a produzir e incorporar emoções elevadas, como amor, alegria e gratidão, em vez de emoções relacionadas à sobrevivência, como medo, raiva, dor e tristeza, os sentimentos de amor e plenitude vão fazer com que o corpo acredite que está fora de perigo. Quando isso acontece, apesar das condições ou ameaças em seu ambiente externo, o corpo acredita que é seguro o suficiente usar sua energia para crescimento e reparo. Assim, através de uma autorregularão intencional de emoções elevadas em seu ambiente interno, o corpo acredita que não há ameaça na vida real no ambiente externo. Quando isso acontece, ou seja, produzir sentimentos de amor, gratidão e outras emoções centradas no coração, o corpo pode mudar do sistema nervoso simpático (o pedal do acelerador) para o sistema nervoso parassimpático (o freio). Assim, o sinal de fora da célula (alegria, gratidão...) está fortalecendo a ordem interna do seu sistema imunológico.

O quarto centro tem uma glândula associada chamada glândula timo - o timo é uma glândula que participa da regulação da defesa imunológica do organismo, ele muda de tamanho conforme as fases da vida.

O timo tem duas funções principais: possui uma função endocrinológica que cria hormônio do crescimento (a fonte da juventude do corpo) e tem uma função imunológica que libera timosina. Ela é o ingrediente ativo que atua como sinal direto para induzir a proliferação e ativação das células T diretamente dentro da glândula timo.

Todas as células (exceto as células vermelhas do sangue) produzem proteínas e, para uma célula produzir uma proteína, um gene precisa ser regulado. As proteínas são responsáveis por manter a estrutura e a função do corpo. Assim, uma vez que as células T são sinalizadas, outro glóbulo branco chamado células B também é sinalizado. As células B, juntamente com a ajuda das células T, produzem a proteína IgA (imunoglobulina A). Poderíamos dizer que esta é a vacina natural do corpo para nos proteger de bactérias, vírus e agentes estrangeiros. Essas imunoglobulinas em forma de Y produzidas pelas células B atuam como escudos para bloquear organismos microscópicos, como vírus, de atacar o corpo. Tornamo-nos,  assim, mais resistentes a infecções provenientes do ambiente externo.

É normal que tenhamos preocupações no dia a dia: com a família, finanças, com as notícias que escutamos..., porém, se permaneceremos nesse estado de estresse por muito tempo, estaremos concordando que algo no mundo exterior controle nossa maneira de pensar, agir e sentir. Se assim permitirmos, nos tornaremos vítimas do mundo exterior e mais suscetíveis ao meio ambiente.

Por outro lado, se praticarmos a inteligência emocional, encurtando o período de emoções relacionadas ao estado de estresse, e permanecermos em nosso coração, produzindo emoções elevadas, vamos fortalecer nosso ambiente interno, nosso sistema imunológico, e seremos mais saudáveis e equilibrados.

"Quando nossos comportamentos correspondem às nossas intenções, quando nossas ações são iguais aos nossos pensamentos, quando nossas mentes e nossos corpos estão trabalhando juntos, quando nossas palavras e nossas ações estão alinhadas ... há um imenso poder por trás de qualquer indivíduo."- Dr. Joe Dispenza

 

Dr. Joe Dispenza – Becoming Supernatura

                                -You Are the Placebo: Making Your Mind Matter

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